sábado, 25 de setembro de 2010

Eliana : Mais sexy… e muito mais provocante.


”Eu acho a mulher uma das coisas mais lindas que a natureza já criou, o corpo feminino é maravilhoso. Mas eu não gostaria de me expor”

Para enfrentar a predominância masculina nas tardes de domingo na TV brasileira, só mesmo uma mulher de fibra. Essa missão coube a Eliana, 36 anos, quando deixou os infantis para comandar a atração dominical da Record em 2005.

Prestes a completar um ano no SBT, ela reforça a presença feminina na área dominada por Silvio Santos, Faustão e Gugu Liberato, firma-se como uma mulher de negócios com sua editora, a Master Books, elogia o namorado, o músico e empresário João Marcello Bôscoli – ”é um homem muito inteligente, sensível” – e faz planos para ser mãe. E ainda se exibe, à vontade, em fotos muito sensuais.

Transição do infantil para o público família
Eu precisava conversar de igual para igual com meu público, precisava me vestir como me vestia fora das câmeras, tinha uma voz aqui dentro que precisava sair, eu precisava ser ouvida e, que bom que, quando isso aconteceu, me ouviram.Quando eu fiz essa transição e rolou o programa, as pessoas falaram: ‘Pô, que legal, tem aí uma mulher, tem aí uma pessoa que a gente não conhecia’, porque antes era muito voltado para o público infantil. Mas, para isso acontecer, eu fiz terapia.

Transformação em uma nova mulher
Foi natural. A própria idade, o amadurecimento, as próprias coisas foram acontecendo, assim como minha carreira. Tudo foi muito intuitivo, nunca na minha vida teve um ‘vamos fazer uma jogada de marketing’. Não é fácil. Às vezes, parece que seria mais fácil se tivesse alguém para dizer ‘faça isso, faça aquilo’. Eu me sinto tranquila em dizer que tudo o que aconteceu na minha vida tem uma conexão muito grande com minha verdade, e é isso que é bacana.

Conselhos para mudar de imagem
Certa vez, ouvi um dos maiores absurdos sobre minha carreira. Na transição, houve uma sugestão de uma figura até respeitada… A pessoa chegou para mim e disse: ‘Olhe, só tem uma forma de você mudar de público e as pessoas entenderem que você não é mais a Eliana das crianças. Você tem de sair em uma revista nua’. Na hora, eu perdi o ar, falei: ‘Hein?!’ Fiquei chocada, porque eu não acredito nisso.


”Recentemente, fui a uma feira de beleza e uma mulher me chamou de gostosa (risos). Foi engraçadíssimo. Eu perdi um pouco o rebolado’

O corpo feminino e a nudez
Acho lindo, eu vejo algumas revistas e acho realmente muito bonito. E a gente percebe em algumas pessoas que não precisariam fotografar, mas fotografam, que é por vaidade feminina, de mostrar o corpo. É lindo. Eu acho a mulher uma das coisas mais lindas que a natureza já criou, o corpo feminino é maravilhoso. Mas eu não gostaria de me expor a esse ponto, acho que é muito íntimo e eu gostaria de reservar para o meu marido, não é para todo mundo. E eu tenho outras coisas mais legais do que o meu corpo para mostrar, a minha personalidade, o meu eu…

Sensualidade explorada em ensaios fotográficos
É uma delícia se permitir a esses momentos, é demais! Acho que a mulher tem várias facetas, são muitas mulheres em uma só. É gostoso isso. Tem a mulher do trabalho, que está ali, focada, a mãe, a mulher sensual. Acho que a gente tem esse leque, e que delícia poder usar isso, que maravilhoso. Eu adoro moda, brincar com estilos, personagens. Acaba sendo uma personagem. Fiz recentemente, em 2009, um trabalho maravilhoso comum fotógrafo inglês chamado Tom Munro, que virou livro este ano, foi uma entrega tão grande, a gente fez baseado no Blue Velvet (Veludo Azul), do David Lynch, e ficou lindo. É delicioso, e a gente que é artista pode se permitir.

Erotização nos tempos de apresentadora infantil
Eu tinha muita preocupação, muita. Eu me preocupava em não demonstrar o meu lado sensual em nenhum momento, nem em roupas. Em todas as matérias que a gente fazia, eu tinha muito cuidado para que não causasse nenhum ruído. Eu trabalhava com crianças e não queria passar nenhum tipo de sensualidade para elas. Hoje, não. Hoje dá para brincar, tenho essa liberdade.

O que os homens (e as mulheres) dizem
Esse olhar masculino sempre existiu, mesmo no infantil… Uma garota na televisão, bonita e tudo… Mas nunca houve nenhum approach desadequado, que tenha tirado a minha paciência.Recentemente, fui a uma feira de beleza e uma mulher me chamou de gostosa (risos). Foi engraçadíssimo. Eu perdi um pouco o rebolado, não sabia o que falar.

Toda provocação tem uma reação
Você faz um ensaio e provoca alguma coisa nas pessoas. Mas é bom, é gostoso também. Assim como quando eu fiz uma participação no teatro, faz uns três ou quatro anos, e eu cantei um famoso hit da internet (em 2007, Eliana fez uma participação na peça Nunca aos Sábados e cantou Vai Tomar no C…). Foi uma provocação aquilo e foi delicioso, porque as pessoas não imaginavam. ‘Pô, ela fala palavrão!’ Falo, eu sou normal, falo palavrão, tenho meus momentos de alegria, de tristeza, choro, claro que sim. E foi ótimo, foi uma catarse aquilo (cantarola). E aí tinha uma pessoa com celular que filmou e no mesmo dia, ou no outro dia, eu já estava na internet. Pronto. Foi divertidíssimo, adorei.


”A mulher é meio polvo, tem vários tentáculos e vai lá, acontece. Mas tenho muitos projetos pessoais que preciso realizar ainda”

Por trás da Editora Master Books
Tudo o que eu já fiz até hoje depende da minha imagem, e eu queria fazer uma coisa que aproveitasse toda a minha experiência, a minha sensibilidade e que eu não precisasse estar à frente dessa obra. Todos os discos que eu lancei, foram mais de 15 e 3 milhões e meio de cópias vendidas, os programas que fiz ao longo desses anos, os shows pelo Brasil, os licenciamentos, tudo tinha o meu rosto ali… A editora é maravilhosa. Poder lançar obras que tenham outros artistas à frente, poder ser um canal que viabiliza isso, para mim é uma grande honra.

Artista x mulher de negócios
A expectativa com o autor é maior, porque eu quero, além de dar certo, que ele fique feliz. Eu me sinto muito responsável, tanto é que a liberdade na editora é total, o autor senta, diz o que deseja e a gente realiza. Como editora, eu tenho o lado artístico também e sei que o artista não vive sem essa liberdade. A liberdade traz criatividade. Não existe criatividade no contido, acreditoem democracia, em coisas que as pessoas possam falar, interagir, evoluir. O artista que entra para a nossa editora tem total liberdade para fazer o livro que ele deseja.

Vida pessoal diante de tanto trabalho
Não sei se é uma coisa da postura feminina, as mulheres conseguem fazer muita coisa ao mesmo tempo: ser mãe, mulher, dona de casa, a mulher que trabalha… A mulher é meio polvo, tem vários tentáculos e vai lá, acontece. Mas tenho muitos projetos pessoais que preciso realizar ainda.

Filhos, por que não tê-los?!
Com certeza, são os próximos passos. Não sei se é para breve, mas já estamos treinando. É a melhor parte, né?

*Contigo/Fotos: Guilherme Licurgo*

Um comentário:

  1. ADOREIIII!!!!MUITO INTERESSANTE!!!! ASS:TATIANE FUENTES DE OLIVEIRA ESTRELA RS

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